um tal segredo mantém;
sempre a mesma “vassora”,
na qual voando ela vem.
Numa vassoura novinha,
na qual voando ela vinha,
minha vizinha do lado,
chegou do supermercado.
Você de mim acha graça,
eu não ligo nem um pouco;
alguns pensam que sou louco,
outros dizem que é cachaça.
Não sei porque falas mal,
não vá mudar de assunto;
você que foi pro hospital
e quase vira defunto.
Você de mim pensas mal,
pois eu te falo bem sério,
ao saíres do hospital,
morarás no cemitério.
Despacho na encruzilhada,
só é coisa prá quem tem,
a cabeça atrapalhada
e no bolso um só vintém.
Não quero nada com isso
e nem ouvir teu conselho,
não vou botar meu bedelho,
isto me cheira feitiço.
Não acredite no papo,
das vizinhas mentirosas,
dizem que saí de sapo,
no bloco das melindrosas.
Àquela minha promessa
renunciei bem depressa,
quando vi que era pouca,
o que tu chamavas de roupa.
Osiris Duarte de Curityba
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